Nesta quinta-feira (7), Dia Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde premiou quatro iniciativas vencedoras que se destacaram na linha de frente da saúde pública do Brasil em 2021. O “Prêmio APS Forte” foi entregue em cerimônia na Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), parceira no projeto.

O tema do prêmio foi a integralidade no cuidado, um princípio do SUS que incentiva um olhar ampliado da pessoa em todas as esferas da vida, não apenas focada em um sintoma ou problema de saúde. Nessa perspectiva, as equipes de saúde deveriam buscar compreender as causas da doença e a melhor forma de encaminhamento e tratamento.

A premiação contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; a representante da OPAS no Brasil, Socorro Gross; o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara; o secretário de Saúde do Distrito Federal, general Pafiadache; o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres; e o presidente do Conasems, Wilames Freire.

“É uma premiação que reflete o trabalho de todos nós nesse sistema que é único, o maior sistema de inclusão social do planeta. É uma data de extrema alegria para todos nós. Afinal, foram 1151 trabalhos apresentados por experiências inovadoras e bem sucedidas nos municípios brasileiros que mostram que nossa Atenção Primária está construindo história”, disse Wilames Freire.

FOTO CONASEMS

O prêmio está na terceira edição e os vencedores ganharam uma viagem internacional. Nesta edição, o Ministério da Saúde recebeu mais de 1,1 mil projetos e iniciativas de profissionais de saúde e gestores de todo Brasil. Depois de várias etapas, 12 finalistas, de temáticas diferentes, foram selecionados e participaram da premiação. A partir desses relatos e projetos, o objetivo foi promover a troca de experiências e usar os melhores exemplos como políticas que podem ser expandidas para outros locais.

Confira os ganhadores da terceira edição do Prêmio APS Forte:

Programa Saúde no Campo (Vitória de Santo Antão/PE)

A ação no interior de Pernambuco amplia o acesso à saúde e serviços do SUS para os moradores da área rural.

Mediadores interculturais na APS (Porto Alegre/RS)

Ação que promove políticas públicas de saúde para imigrantes, refugiados, portadores de visto humanitário e apátridas. Com a contração de imigrantes fluentes na língua portuguesa, chamados de Mediadores Interculturais, o programa supera as barreiras da comunicação que podem impedir o acesso à saúde e ajuda na compreensão de orientações médicas em consultas, por exemplo. Nos primeiros três meses de existência, foram feitos 139 atendimentos no projeto com 63 imigrantes.

Cuidado Integral à Saúde das pessoas idosas residentes de instituições (Vitória/ES)

A iniciativa fortalece o atendimento no SUS para mais de 200 idosos que moram em instituições de longa permanência na cidade. O programa identificou dificuldades das Unidades Básicas de Saúde e organizou o atendimento para essa população, melhorando o acesso à saúde e a qualidade de vida dos idosos.

Conviver Mais (Jaboatão dos Guararapes/PE)

O programa incentiva a prática de atividade física para moradores de locais com maior vulnerabilidade, com foco em idosos e pessoas com deficiência. O projeto contribui para a diminuição de morbimortalidade por doenças crônicas, além de promover saúde e cidadania. Ao todo, as atividades são feitas cinco vezes por semana em sete espaços da cidade.

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